O Psicopata E. Bolsonaro zombou de mulher grávida de 1 mês que foi torturada nua na frente de 10 militares e 3 agentes de repressão, levando chutes, tapas e golpes que abriram sua cabeça, sendo ameaçada de estupro coletivo e fuzilamento, além de ser colocada numa Cela com uma Jibóia faminta, onde o filho do Presidente disse que ficou com pena da Cobra

 


Políticos condenaram o comentário feito pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em tom de deboche, a respeito das práticas de tortura sofridas pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. Segundo relatos de Miriam Leitão, durante a ditadura militar ela foi presa e torturada com tapas, chutes e golpes que abriram sua cabeça. Além disso, teve de ficar nua em frente a dez soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia. Ontem, reagindo a uma postagem da jornalista nas redes sociais, o deputado Eduardo Bolsonaro disse ter "pena da cobra".

Míriam Leitão revela como foi torturada nua, grávida e com cobra pela ditaduraA jornalista foi presa em Vitória (ES), no final de 1972, com o seu então companheiro, Marcelo Netto

Em texto publicado nesta terça-feira (19) no site "Observatório da Imprensa", o jornalista Luiz Cláudio Cunha publica pela primeira vez um depoimento da também jornalista Míriam Leitão em que ela conta como foi torturada com uma cobra, nua e grávida, durante a ditadura militar (1964-85). Míriam foi presa em Vitória (ES), no final de 1972, com o seu então companheiro, Marcelo Netto. Opositores do regime instaurado em 1964, eles passaram por diversas sessões de tortura no período em que ficaram presos pela ditadura. Mantido por nove meses em uma solitária, Marcelo também sobreviveu.

No depoimento, a jornalista narra o período em que passou numa unidade do Exército no Espírito Santo. Além de simulações de fuzilamento e ameaças de estupro, Míriam foi torturada com cães pastores alemães e uma cobra jiboia, que foi colocada numa sala escura com ela após ser despida pelos militares. Míriam, à época, estava grávida de seu primeiro filho. "Minha vingança foi sobreviver e vencer. Por meus filhos e netos, ainda aguardo um pedido de desculpas das Forças Armadas. Não cultivo nenhum ódio. Não sinto nada disso. Mas, esse gesto me daria segurança no futuro democrático do país", termina o depoimento da jornalista ao colega Luiz Cláudio Cunha.

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/miriam-leitao-revela-como-foi-torturada-nua-gravida-e-com-cobra-pela-ditadura-ecbx1jqtd0rdze3964yu2r6fi/ 

Copyright © 2022, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

Dois dias depois de ser presa e levada para o quartel do Exército em Vila Velha, cidade próxima a capital Vitória, no Espírito Santo, a jornalista Míriam Leitão, foi retirada da cela e escoltada para o pátio. Seu suplício, iniciado no dia 4 de dezembro de 1972, até ali já incluía tapas, chutes, golpes que abriram a sua cabeça, o constrangimento de ficar nua na frente de 10 soldados e três agentes da repressão e horas intermináveis trancada na sala escura com uma jiboia. A caminho do pátio escuro, os torturadores avisaram que seria último passeio, como se a presa estivesse seguindo para o fuzilamento

No portal “Observatório da Imprensa”, ela deu detalhes sobre o que sofreu no quartel de Vitória, e revelou o nome do chefe da equipe de torturadores: Pablo. O mesmo codinome usado pelo tenente-coronel Paulo Malhães, na época agente do Centro de Informações do Exército (CIE), que contou ao GLOBO, há dois anos, que usava em seus interrogatórios uma cobra apelidada de “Míriam”.

Quando a reportagem com Malhães foi publicada, Míriam Leitão emocionou-se e teve vontade de chorar. Ela jamais esqueceu das horas de terror com a jiboia, período em que procurou não se mexer para não atrair o réptil. Porém, num primeiro momento, resolveu esconder sua experiência até dos filhos. Mudou de ideia, recentemente, depois da divulgação de relatórios produzidos pelas Forças Armadas, a pedido da Comissão Nacional da Verdade, nos quais Exército, Marinha e Aeronáutica negaram a ocorrência de “desvios de função” nas suas unidades durante o regime militar.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ricardo Barbosa mentiu quando disse que Efraim Filho teria chance de ser Candidato a Senador na Chapa de João Azevedo pois é Bolsonarista e não há espaço para quem não apoia Lula para compor com o Governador da Paraíba na Chapa de Senador

Bolsonaro se tornou o Deus dos falsos crentes - O Bezerro de Ouro de vários evangélicos idólatras

Deus, Familia, Patria. Lema Nazista usado no Brasil desde 1938 pela Associação Brazil Livre do Rio Grande do Sul. Mesmo Lema que Bolsonaro usa e o movimento que derrubou Dilma se chama MBL Movimento Brazil Livre cujo Lider Kim Katagiri fez recentemente a defesa publica do Partido Nazista. Foco do Nazismo no Brasil e não vamos reagir?